terça-feira, 27 de novembro de 2012

Falando sobre consumo consciente!

Na semana passada, Martin e eu fomos procurados pela jornalista Isadora Rupp, da Gazeta do Povo para falar um pouco sobre consumo consciente! E o resultado foi esse aqui: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?id=1321245
Leia na integra:

Vida com consciência e simplicidade

O casal Martin Ewert e Rafaelle Mendes, ele mestrando em Agroecossistema, ela fotojornalista, não entendia o porquê de tantas pessoas morrendo de fome de um lado do planeta, enquanto de outro, se joga comida fora. A angústia por conta da desigualdade social e da má distribuição do alimento fez com eles adotassem atitudes de consumo consciente e de preservação ambiental. Os dois vivem, e criam o filho de 11 meses, nos conceitos da Permacultura, que tem três princípios básicos: cuidar das pessoas, do planeta e distribuir o excedente.
Para isso, Martin e Rafaelle pensam não só em poupar, mas em aumentar os recursos. “Na casa onde moramos hoje temos um sistema de captação de água da chuva, que além de gratuita, é limpa e usamos para beber”, conta Martin. A produção de boa parte do alimento consumido pela família também entrou na rotina, e já envolveu o filho. “Ele tem contato com a natureza, aprende de onde vem a comida”, diz Martin, que vai logo propondo soluções para quem vive em apartamento e não tem terra para plantar. “Dê preferência para a economia local, compre em hortifrutigranjeiros e nas feiras livres, direto do produtor. Só aí, já se poupou energia, combustível, e ainda ajudou o produtor, que, sem o papel do atravessador, ganha mais.”
Consumir menos deu liberdade para que Rafaelle atue como freelancer, contribuindo para que a mãe possa curtir o primeiro filho e se dedicar a projetos pessoais. “Quando se tem um planejamento, você pode fazer essas escolhas. Claro que temos uma vantagem, porque ter essa consciência de consumir o necessário faz com que nosso custo de vida seja relativamente baixo. Isso não quer dizer que abrimos mão do nosso bem-estar e lazer” salienta. Mesmo com esses valores claros, a fotojornalista assume que nem sempre é fácil fazer compras conscientes. “Somos bombardeados por propagandas diariamente. Mas, pensar na real necessidade de adquirir um determinado bem, é um começo, porque, no fundo, sabemos o que é essencial. O que fazemos é buscar uma forma de vida mais simples, porque tudo nesse mundo nos é emprestado, e não faz sentido ficar apegado em bens materiais.”
Educação
A avalanche de propagandas citada por Rafaelle também se estende para as crianças, que são ainda mais vulneráveis. Por conta disso, a mãe conta que é uma “peleja diária” educar o filho em um mundo onde, segundo ela, “os valores se mostram invertidos.” “A maioria dos pais hoje pensa que ser pai ou mãe consiste em comprar coisas para os filhos, matriculá-los em escolas caras, dar celulares e computadores modernos. A responsabilidade de ser pai implica em certas escolhas, e educar significa transmitir valores por atitudes.” Na casa de Rafaelle e Martin, o que o filho assiste é monitorado e o casal optou por deixar a criança assistir a um canal sem propagandas. A fotojornalista também produziu muitos dos brinquedos do filho. “Com isso, desde já, ele vai aprender o valor, e não o preço das coisas.”

E já que o assunto é esse, posto aqui um video feito pelo nosso amigo Ricardo Philippsen!!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Notícias...



Olá pessoal! Depois de muito tempo, hoje entrei aqui e fiquei surpresa ao ver que mesmo sem novidades, nosso querido blog tem média de 20 visitações diárias! E por respeito e consideração à essas pessoas que aqui chegam, é que escrevi esse mini post. Pra explicar o porquê do blog ficar tão parado... =D
Bom, vamos lá... Porque as mudanças são muitas! 
Primeiro: por conta da aprovação do Martin no mestrado de Agroecossistemas na UFSC. 
Segundo: a chegada do pequeno Noah (que agora já está com 10 meses) movimentou e agitou a vida dos papais aqui, principalmente da mamãe de primeira viagem que vos escreve!
Nossos experimentos em permacultura continuam, agora com a companhia dos amigos permacultores da Casa da Montanha, lá vira e mexe a gente aparece! =D

E fica aqui uma foto do Noah, já ajudando na espiral de ervas... Porque afinal de contas, a fruta não cai longe do pé! Um beijo de nós três!



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Projeto Terraço Verde

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 APOIE ESSA IDEIA - http://catarse.me/pt/projects/746-terraco-verde

 
 

Sobre o projeto

Desde sua véspera, este século XXI tem sido pautado pela sustentabilidade. O Planeta não vai tolerar por muito mais tempo o nosso modo de vida. E, tanto quanto o meio-ambiente, a humanidade segue mantendo relações insustentáveis entre seus membros.
Precisamos reinventar práticas cotidianas que trabalhem na lógica natural da vida e em sintonia com a ecologia da terra. Precisamos enfrentar o crescimento destrutivo, os padrões de produção e consumo da sociedade. Precisamos dar o exemplo de alternativas sustentáveis e funcionais.
É por isso que o projeto Terraço Verde chegou até o Catarse. Acreditamos que é possível construir iniciativas eficientes, que sejam replicáveis e que tenham na sustentabilidade seu foco central. Buscamos participar de um movimento de reintegração do homem à natureza, inclusive em ambientes culturalmente distantes dela como as cidades!
Queremos nos somar a você por soluções urbanas inovadoras, aproveitando espaços ociosos para desenvolvimento dessas alternativas. Convidamos a conhecer e apoiar o Terraço Verde, uma ousadia sonhada por pessoas que acreditam ser possível trazer a produção de alimentos, a compostagem, o cultivo da educação socioambiental e outras tecnologias sustentáveis em cima de um prédio, em cima de tijolo e concreto!
Precisamos levantar 25 mil reais para dar início às obras de preparação do terraço para que as intervenções sustentáveis sejam colocadas em prática. Pedimos o seu apoio e o compartilhamento desta iniciativa, para que alcance todos os que acreditam no projeto!
Quanto mais apoio tivermos, mais próximo do ideal será o Terraço!

ONDE?
Na confluência da rua Itupava com a ciclovia que margeia a linha do trem, existe um espaço nobre, um terraço com 190 m2 no alto de um edifício comercial na Rua Itupava, com ótima visão da cidade, agradável vegetação no entorno, e entretanto, pouco utilizado e de baixa visitação, sem ter uma destinação de maior valor no contexto urbano e social. Foi ai então que a Nascentes do Iguaçu, com o propósito de encontrar um melhor uso para este espaço reuniu um grupo de profissionais e pesquisadores, alinhados às questões da sustentabilidade na prática, que se uniram e assim afloraram as primeiras idéias e o encantamento no terraço verde.

e POR QUÊ?
Hoje em dia, quase a totalidade dos moradores urbanos desconhece a origem e a tecnologia necessárias para produzir os alimentos que consomem. Da mesma forma a energia utilizada para iluminar seus lares e escritórios, aquecer a água e plugar seus aparelhos lhes é pouco conhecida.
São poucos os que trabalham para cultivar um mundo (produtivo e econômico) construído à escala humana, com fins de tornar este ecológico e humanamente sustentável, atendendo às necessidades DO PRESENTE e sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades.

e o QUE FAZER?
Precisamos reinventar práticas cotidianas para que trabalhem à favor da lógica natural da vida, a ecologia da terra. Trata-se, portanto, de fazer parar o crescimento destrutivo inerente ao padrão de produção e consumo da sociedade.
Desta maneira, o projeto Terraço Verde entende que uma sociedade equilibrada não se sustenta no modelo de desenvolvimento do consumo desmedido, do concreto tomando conta das áreas verdes.
É possível construir propostas alternativas eficientes, replicáveis, que tenham na sustentabilidade seu foco central, reintegrando o homem à natureza.
Assim percebe-se, no surgimento de soluções urbanas inovadoras, um potencial que aproveita espaços ociosos para desenvolvimento de alternativas de uso sustentáveis.
Pode ser que isto ainda esteja muito distante da realidade, entretanto, é preciso lembrar que hoje essas práticas já estão ocorrendo em todo planeta, de uma forma cada vez mais real , através de sujeitos que estão transformando-se, e a outros, num processo contínuo de coocriação e de reconstrução de nossa casa, nosso eco.

COMO FAZER?
O Terraço Verde está alicerçado na sustentabilidade, constituindo um espaço aberto à visitação, integrando um laboratório de agroecologia urbana, orientado pela permacultura e fomentando um núcleo ecopedagógico transdisciplinar vinculado às iniciativas de educação ambiental locais, integrando o verde e o vivo com as pessoas que trabalham, estudam e habitam ao seu redor, sendo ainda um ponto referencial de ecoturismo, discussão, ensino, eventos e cursos, gerador de ciência, interação com instituições afins e profissionais que desenvolvem e aplicam idéias inovadoras na questão da sustentabilidade alimentar e energética dos centros urbanos nacionais e internacionais, em busca da melhoria na qualidade de vida e no convívio humano local.
Busca-se então um melhor aproveitamento das áreas urbanas como fontes de alimentos produzidos sobre lajes, da mitigação dos efeitos das “ilha de calor”, eficiência energética e resgate da vivência do cidadão urbano com a natureza. O projeto contempla especialmente os conceitos da agricultura urbana sobre as edificações, utilização de energias renováveis e a concentração e difusão de conhecimentos afins.