Leia na integra:
Vida com consciência e simplicidade
O
casal Martin Ewert e Rafaelle Mendes, ele mestrando em Agroecossistema,
ela fotojornalista, não entendia o porquê de tantas pessoas morrendo de
fome de um lado do planeta, enquanto de outro, se joga comida fora. A
angústia por conta da desigualdade social e da má distribuição do
alimento fez com eles adotassem atitudes de consumo consciente e de
preservação ambiental. Os dois vivem, e criam o filho de 11 meses, nos
conceitos da Permacultura, que tem três princípios básicos: cuidar das
pessoas, do planeta e distribuir o excedente.
Para isso, Martin e Rafaelle pensam não só em poupar, mas em aumentar os recursos. “Na casa onde moramos hoje temos um sistema de captação de água da chuva, que além de gratuita, é limpa e usamos para beber”, conta Martin. A produção de boa parte do alimento consumido pela família também entrou na rotina, e já envolveu o filho. “Ele tem contato com a natureza, aprende de onde vem a comida”, diz Martin, que vai logo propondo soluções para quem vive em apartamento e não tem terra para plantar. “Dê preferência para a economia local, compre em hortifrutigranjeiros e nas feiras livres, direto do produtor. Só aí, já se poupou energia, combustível, e ainda ajudou o produtor, que, sem o papel do atravessador, ganha mais.”
Consumir menos deu liberdade para que Rafaelle atue como freelancer, contribuindo para que a mãe possa curtir o primeiro filho e se dedicar a projetos pessoais. “Quando se tem um planejamento, você pode fazer essas escolhas. Claro que temos uma vantagem, porque ter essa consciência de consumir o necessário faz com que nosso custo de vida seja relativamente baixo. Isso não quer dizer que abrimos mão do nosso bem-estar e lazer” salienta. Mesmo com esses valores claros, a fotojornalista assume que nem sempre é fácil fazer compras conscientes. “Somos bombardeados por propagandas diariamente. Mas, pensar na real necessidade de adquirir um determinado bem, é um começo, porque, no fundo, sabemos o que é essencial. O que fazemos é buscar uma forma de vida mais simples, porque tudo nesse mundo nos é emprestado, e não faz sentido ficar apegado em bens materiais.”
Educação
A avalanche de propagandas citada por Rafaelle também se estende para as crianças, que são ainda mais vulneráveis. Por conta disso, a mãe conta que é uma “peleja diária” educar o filho em um mundo onde, segundo ela, “os valores se mostram invertidos.” “A maioria dos pais hoje pensa que ser pai ou mãe consiste em comprar coisas para os filhos, matriculá-los em escolas caras, dar celulares e computadores modernos. A responsabilidade de ser pai implica em certas escolhas, e educar significa transmitir valores por atitudes.” Na casa de Rafaelle e Martin, o que o filho assiste é monitorado e o casal optou por deixar a criança assistir a um canal sem propagandas. A fotojornalista também produziu muitos dos brinquedos do filho. “Com isso, desde já, ele vai aprender o valor, e não o preço das coisas.”
E já que o assunto é esse, posto aqui um video feito pelo nosso amigo Ricardo Philippsen!!!!
Para isso, Martin e Rafaelle pensam não só em poupar, mas em aumentar os recursos. “Na casa onde moramos hoje temos um sistema de captação de água da chuva, que além de gratuita, é limpa e usamos para beber”, conta Martin. A produção de boa parte do alimento consumido pela família também entrou na rotina, e já envolveu o filho. “Ele tem contato com a natureza, aprende de onde vem a comida”, diz Martin, que vai logo propondo soluções para quem vive em apartamento e não tem terra para plantar. “Dê preferência para a economia local, compre em hortifrutigranjeiros e nas feiras livres, direto do produtor. Só aí, já se poupou energia, combustível, e ainda ajudou o produtor, que, sem o papel do atravessador, ganha mais.”
Consumir menos deu liberdade para que Rafaelle atue como freelancer, contribuindo para que a mãe possa curtir o primeiro filho e se dedicar a projetos pessoais. “Quando se tem um planejamento, você pode fazer essas escolhas. Claro que temos uma vantagem, porque ter essa consciência de consumir o necessário faz com que nosso custo de vida seja relativamente baixo. Isso não quer dizer que abrimos mão do nosso bem-estar e lazer” salienta. Mesmo com esses valores claros, a fotojornalista assume que nem sempre é fácil fazer compras conscientes. “Somos bombardeados por propagandas diariamente. Mas, pensar na real necessidade de adquirir um determinado bem, é um começo, porque, no fundo, sabemos o que é essencial. O que fazemos é buscar uma forma de vida mais simples, porque tudo nesse mundo nos é emprestado, e não faz sentido ficar apegado em bens materiais.”
Educação
A avalanche de propagandas citada por Rafaelle também se estende para as crianças, que são ainda mais vulneráveis. Por conta disso, a mãe conta que é uma “peleja diária” educar o filho em um mundo onde, segundo ela, “os valores se mostram invertidos.” “A maioria dos pais hoje pensa que ser pai ou mãe consiste em comprar coisas para os filhos, matriculá-los em escolas caras, dar celulares e computadores modernos. A responsabilidade de ser pai implica em certas escolhas, e educar significa transmitir valores por atitudes.” Na casa de Rafaelle e Martin, o que o filho assiste é monitorado e o casal optou por deixar a criança assistir a um canal sem propagandas. A fotojornalista também produziu muitos dos brinquedos do filho. “Com isso, desde já, ele vai aprender o valor, e não o preço das coisas.”
E já que o assunto é esse, posto aqui um video feito pelo nosso amigo Ricardo Philippsen!!!!